Pedro Martins optou pelo mesmo onze que tem vindo a utilizar nas ultimas partidas e o Rio Ave Futebol Clube deixou, no estádio da Luz, uma imagem muito positiva.
A postura dos jogadores revelou a coragem de quem enfrentou um adversário, candidato ao título, em sua casa, sem receios e sem refúgios em terrenos defensivos.
Wakaso ainda tentou, de longe, obrigando Julio Cesar a defesa apertada.
O nulo ao fim da primeira parte deixava boas perspectivas para a segunda metade do jogo.
O Rio Ave Futebol Clube voltou a entrar com os olhos na baliza adversária.
Talisca haveria de marcar o único golo (validado) da partida, aos 60 minutos, num remate forte e colocado, à entrada da área. A jogada, no entanto, é precedida de falta sobre Ukra, que não foi considerada pelo árbitro.
Esmael também marcou, mas Manuel Mota, árbitro da partida, por indicação do seu auxiliar, invalidou o lance assinalando um pretenso e polémico fora de jogo.
A decisão não é consensual e terá sido errada, quer pelo posicionamento dos jogadores quer pelo erro técnico do auxiliar que não acompanha a jogada e ajuíza o lance sem ter a percepção do lance, não cumprindo também a indicação directiva de acção em caso de dúvida.
Dúvidas se levantam também sobre o critério na atribuição de cartões e faltas assinaladas. Em 15 minutos (iniciais) o Rio Ave Futebol Clube viu dois jogadores terem cartão amarelo, enquanto no decorrer da partida não houve o mesmo critério para acções semelhantes da equipa adversária.
Ukra, no decorrer da 2ª parte foi protagonista em dois lances descritivos da situação: carregado por trás, nos pés, junto ao bando do Benfica e junto ao auxiliar nº1 sem que fosse assinalada falta e, mais tarde, em contra-ataque, é agarrado desde a linha do meio campo até à entrada da área, na projecção lateral, junto ao auxiliar nº 2 e nem falta foi assinalada.
O Rio Ave Futebol Clube não conseguiu pontos na deslocação à Luz mas, uma vez mais deixou em campo a prova de valor que certamente nos vão garantir muitos pontos futuros.