Luis Castro havia deixado o aviso no lançamento do jogo, quando falava de um Moreirense perigoso, e com bons praticantes. Assim o disse, assim aconteceu. É certo que o resultado e as estatísticas revelam algum equilíbrio ao longo dos 95 minutos de jogo, mas não mostram os momentos de muita qualidade dos nossos jogadores que até poderiam ter dilatado mais o marcador, quer pelas oportunidades falhadas, quer pela grande penalidade clara que (uma vez mais) não foi assinalada. São muitas, já, as falhas neste aspecto disciplinar que se acumulam e que nos penalizam.
Primeiro momento alto do jogo, aos 28 minutos, com Gil Dias a construir um golo pleno de “magia”. Num lance individual, Gil faz o 1-0, que se justificava dado o domínio do jogo logo no início.
Seguiram-se oportunidades para Guedes, Roderick e a grande penalidade não assinalada, sobre Gil Dias… clamorosa.
Aos 38 minutos, num lance fortuito, o Moreirense iguala num cruzamento de Alex, com a bola a bater em Nelson Monte e a trair Cássio, ajudada pelo efeito do vento.
Sem desistir, aos 44 minutos, Rafa, de livre directo repõe a vantagem, fazendo o 2-1.
Aos 54 minutos, a jogada mais perfeita da partida. Rápida e a envolver vários jogadores com Krovinovic a solicitar Heldon e este a cruzar para a finalização de Guedes. Estava feito o 3-1.
Aos 62 minutos Roberto haveria de reduzir para 3-2.