Na véspera de realizar o terceiro treino conjunto da pré–época, Pedro Martins faz o balanço do trabalho realizado até ao momento e do que viu em prática no jogo com o Feirense, no passado Sábado, 5 de Julho.
“A exibição técnica não era o mais importante. Não estivemos particularmente bem nesse aspecto, mas há que lembrar que a equipa estava muito cansada pelo desgaste de uma semana de trabalho bi-diário. É normal que a prestação técnica não seja a melhor porque não há muitos tempos de recuperação.”
Pedro Martins tentou distribuir tempo de jogo igual pelos utilizados também a pensar nesse aspecto físico. Com mais ou menos limitações nos índices de resistência, a prestação do grupo foi avaliada também pela capacidade de exercitar os esquemas ensaiados durante a semana.
“No que lhes pedi estiveram bem. Deram uma resposta muito positiva. Foram ao limite, entregaram-se na totalidade. A qualidade há-de vir com o tempo, quando estiverem todos a cem por cento.”
Agora o adversário é o Freamunde, em casa deste, e surge numa fase em que o Rio Ave FC tem mais dois dias de preparação (4 sessões de treino).
Pedro Martins deixa os objectivos a atingir neste treino conjunto:
“Preparar a equipa para o dia 31 de Julho, que é o mais importante para já. Depois, encarar estes jogos como um processo de assimilação de processos, dado que estou no clube há pouco tempo e o grupo estava habituado ao método de trabalho e de jogo do Nuno Espírito Santo. É normal que os meus sejam diferentes, mesmo que não pretenda mudar o que de bom existe no plantel e no trabalho feito.
Depois, porque estamos numa pré–época, é preciso ter outro aspecto em conta: a persistência, a superação nestes momentos. Nesta fase os jogadores encontram-se mais cansados e a exaustão é mais evidente. Há que haver superação e estes jogos são fundamentais. Dá-nos mais um passo rumo ao equilíbrio qualidade/quantidade”.
Após este “teste” em Freamunde o Rio Ave FC irá regressar ao trabalho bi-diário preparando o jogo treino com o FCP B no sábado, em Pedroso.