A Prova Rainha do futebol português terminou numa festa dentro e fora de campo. No exterior do estádio a festa foi dos vilacondenses, que chegaram cedo e animaram o topo Sul do Estádio.
No relvado, as duas equipas bateram-se com o Benfica a dominar a primeira parte e o Rio Ave a ser dono do segundo tempo.
A partida começou e o Benfica foi a primeira equipa a criar perigo. A equipa de Lisboa teve dois cantos nos minutos iniciais e não deixou o Rio Ave pegar na bola. Até que aos 11 minutos, Ruben Ribeiro colocou a bola na área, e só faltou o desvio para a baliza.
O Benfica continuou a assumir o jogo e aos 21 minutos chegou ao golo por Gaitán, o argentino atirou ao ângulo da baliza de Ederson, que não teve hipótese de defesa. Estava feito o 1-0, resultado que perdurou até ao final da partida.
A equipa do Rio Ave tentou sair para o ataque, procurando o golo, mas a pressão encarnada era forte e até ao intervalo não houve novas oportunidades de golo.
No segundo tempo, os papéis inverteram-se e o Rio Ave controlou o jogo. Aos 48 minutos Ruben Ribeiro e Tarantini viram Luisão tirar-lhes a oportunidade de fuzilar no último momento.
Com o Benfica a correr atrás da bola, o Rio Ave foi subindo no terreno e, ora Ukra, ora Pedro Santos, criavam perigo pelos corredores.
O Benfica começou as substituições, mas nem por isso melhorou o rendimento e o Rio Ave teve a melhor oportunidade de jogo. Braga entregou a Pedro Santos, e este, de pé esquerdo rematou ao poste da baliza de Oblak. O esloveno pode agradecer, pois estava completamente batido.
Oblak que foi protagonista passados poucos minutos, ao fazer uma defesa improvável a pontapé de Ukra. Até ao final a cena repetiu-se com o guarda-redes encarnado a travar as várias investidas vilacondenses.
No final do jogo, o sentimento era de tristeza, pois ficou a convicção de que a “vitória caia-nos bem”, como disse Tarantini.