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Estádio do Rio Ave Futebol Clube
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Juvenis buscam sucesso na segunda volta

 

A estreante equipa de Juvenis do Rio Ave Futebol Clube em futsal ocupa actualmente a oitava posição da série 1 do Campeonato da 2.ª Divisão Distrital com trinta e nove pontos conquistados em vinte e três jogos.

Apesar de ser a primeira aventura do nosso emblema em Sub-17, a avaliação é positiva, atendendo às palavras de Dinis Silva, treinador do plantel de Vila do Conde.

“O objectivo é criar bases para os juniores que se viam obrigados a trabalhar em ciclos de dois anos, sempre com novos jogadores. Não faz sentido, neste momento, uma equipa como o Rio Ave FC não ter mais escalões de formação. É diferente quando os atletas têm contato com a modalidade e com o clube desde muito cedo. Pretendemos colmatar lacunas e construir alicerces para o futuro”, explica.

A estruturação do conjunto verde e branco exigiu, por parte da equipa técnica, uma busca alargada por jovens que preenchessem os critérios pretendidos.

“Os jogadores vêm de origens distintas, ou seja, alguns jogavam no interfreguesias ao passo que outros nunca tinham jogado futsal. Temos atletas que estavam antes nas camadas jovens do Rio Ave FC mas em F11. É um trabalho complicado pois estamos agora a trabalhar princípios que deveriam ter sido cuidados, por exemplo, em infantis”, conta.

Com as condicionantes apresentadas, a equipa tem vindo a cumprir uma época com “altos e baixos”.

“Começamos bem, com vitórias, contrariando até o que eu esperaria, e sendo uma equipa em construção surgiram expectativas muito elevadas. Contudo para uma equipa que compete pelo primeiro ano é óbvio que as dificuldades acabam por surgir. Julgo que a classificação está dentro das nossas expectativas, até porque temos oito derrotas e cinco delas foram pela margem mínima em jogos equilibradíssimos”, frisa.

Dinis Silva acredita ainda que a falta de experiência tem atraiçoado os atletas rioavista no momento de resolver alguns jogos.

“Quando defrontamos equipa com princípios e fundamentos de jogo bem assimilados sentimos dificuldades. Os nossos jogadores não têm rotinas e experiência suficientes, ou seja, cometemos erros que só com a evolução e crescimento desaparecem. A equipa poderia, inclusive, estar numa melhor classificação pelo potencial que apresenta mas falta a maturidade que indiquei. Os jogadores ainda não sabem, por exemplo, gerir os momentos do jogo e controlar a emotividade numa modalidade tão intensa quanto o futsal”, destaca.

O registo de sexto melhor ataque da prova é um dos scores que ressaltam na análise à classificação geral.

“No início sentimos dificuldades em colocar intensidade e concentração no trabalho, fato que depois se refletia no jogo.  A equipa está agora bem melhor e espero que os jogadores continuem a evoluir e a mostrar o que valem. No início tínhamos um plantel com caracter demasiado alargado e os atletas não estavam enquadrados no espirito de equipa. O grupo está agora mais reduzido e mostra garantias de que podemos fazer ainda bons resultados no decurso da segunda volta”, declara.

Juvenis Futsal

O apoio da Direção do Clube tem sido crucial para a criar condições de trabalho para a equipa juvenil de futsal.

“A Direção tem dado todo o apoio necessário, reduzindo as limitações que a equipa teria de encarar. A verdade é que têm sido incansáveis e garantem as condições para que tudo funcione. Temos pavilhão para treinar, transporte para os jogos e até o problema do fisioterapeuta foi resolvido”, enfatiza.

Nuno Barbosa, capitão de equipa, acredita que a turma verde e branca teria conseguido outros resultados se houvesse mais experiência, partilhando assim da opinião do técnico.

“Estamos em oitavo e entendo que temos possibilidade de subir na tabela. Apesar do esforço temos a consciência das dificuldades que surgem por sermos estreantes. É um excelente grupo de trabalho, somos amigos e queremos sempre ganhar. É muito importante sentir esse espirito dentro de campo e fora para reforçar o espirito de equipa”, salienta.

A excelente campanha que o plantel sénior tem vindo a cumprir no Campeonato Nacional serve de estímulo aos jogadores mais jovens do clã rioavista.

“Ver o sucesso do plantel principal é um estímulo para nós. A equipa técnica tem a preocupação de nos incentivar a assistir aos jogos pois também aprendemos quando observamos jogos ao mais alto nível. Aproveito para deixar os parabéns a todos pelo trabalho realizado. É um prestígio para nós”, evidencia.

“É um orgulho para mim ser capitão de equipa no Rio Ave FC. Confesso que nem sempre é tarefa fácil, mas o meu papel tem mesmo essas exigências, principalmente numa equipa com menos experiência. Jogo sempre mais na fase defensiva e acabo por ser uma voz para a equipa. Já tenho alguns anos de futsal mas venho a crescer com os meus colegas e equipa técnica”, finaliza.

Na próxima ronda, a ter lugar esta sexta-feira, pelas 15horas, o Rio Ave Futebol Clube recebe o ADC Santa Isabel.

Embarque Rumo À Vitória!