Semana após semana se acumulam decisões que são difíceis de aceitar ou de perceber, mas, também semana após semana damos o benefício da dúvida a quem decide.
A partida com o Belenenses começa pouco atrativa e algo confusa. Buatu (18′) e Galeno (23′) ainda tentaram agitar as coisas com situações de algum perigo.
Aos 28 minutos, numa jogada rápida entre Vinicius e Dala, Gonçalo marca na própria baliza fazendo o 1-o para a nossa equipa.
Aos 33′ Vinicius quase marca, perdendo uma boa oportunidade para ampliar a vantagem.
Antes do intervalo, Tarantini “salva” uma situação de aperto na nossa área.
Na segunda metade o Rio Ave FC entrou determinado a fechar o resultado com um futebol pressionaste e rápido, mas é Licá que cria o primeiro momento de verdadeiro perigo ao acertar no poste com um remate forte (minuto 55).
Na sequência Dala marca mas o árbitro invalida, depois de consultar o VAR por pretensa mão de Vinicius no inicio da jogada.
O que não vislumbrou o video arbitro é que Vinicius domina com o braço porque sofre falta e cai em desequilíbrio… mas isso não estou na análise.
No meio da confusão e depois de anulado o lance de golo o Belenenses marca por Licá. Lance com origem numa falta (?!), ainda que não se perceba que falta e de quem.
Minuto 64′ e Dala faz o 2-1, trazendo justiça ao jogo. Mas, 5 minutos depois, o arbitro da partida assinala pênalti contra o Rio Ave por mão na bola de Matheus Reis.
A bola vem de um cabeceamento de um jogador da turma de Belém, feito a 1,5 mts e bate no peito de Matheus, seguindo depois para o braço que está já no prolongamento vertical do corpo. Sem qualquer dúvida para o juiz da partida é assinalada a grande penalidade que dava o empate no jogo.
A partir daqui o Belenenses limitou-se a defender e a procurar o erro e a saída rápida, agarrando o resultado.
No fim fica a divisão de pontos perante um adversário valoroso e muito organizado que teve o mérito de contrariar a nossa produção ofensiva, mas também fica…. mais um….. amargo de boca perante decisões que são tão difíceis de aceitar e que nos vão subtraindo sucessos.