A primeira parte foi de grande entusiasmo para os adeptos rioavista. Era a equipa da casa quem tinha mais posse de bola, quem criava mais situações de perigo e anulava o adversário.
No ataque, Diego Lopes era um dos que mais se movimentava e dos seus pés saíram várias situações de perigo, também Filipe Augusto tentou, várias vezes o pontapé de longe e, em duas ocasiões, esteve perto de inaugurar o marcador.
Mas nos primeiros 45 minutos foi Braga quem esteve mais perto do golo, aos 40 minutos, o português conduziu um contra ataque pela esquerda e rematou rente ao poste da baliza adversária. Ainda se gritou golo no estádio.
A partida foi para intervalo com o Rio Ave a ser claro dominador, durante os primeiros 45 minutos a equipa de Coimbra não conseguiu criar um lance de perigo e os vila-condenses entusiasmavam-se com o bom futebol praticado pela sua equipa.
A segunda parte começou com um novo intervalo, após um lance dividido Ederson foi assistido, e a partida interrompida por mais de 3 minutos. Mesmo assim a primeira oportunidade de golo foi para o Rio Ave. Mais uma vez Braga chutou encostado ao lado de fora do poste.
A partir dos 60 minutos o jogo tornou-se morno e o ímpeto rioavista acalmou, quem aproveitou foi a Académica, que mesmo sem criar lances de perigo iminente, conquistou espaço e posse de bola. Os dois treinadores mexeram nas equipas, mas com poucos resultados.
Perto do fim, antes da expulsão de Nuno Lopes por acumulação de amarelos,voltou a ser o Rio Ave a ter a melhor oportunidade, pelos pés de Pedro Santos, que chutou cruzado, mas a bola saiu por cima do ângulo direito da baliza de Ricardo.
No final o treinador dos vila-condenses, Nuno Espírito Santo, mostrou-se insatisfeito com o resultado ao considerar que “quisemos os três pontos e lutamos por isso”.