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Estádio do Rio Ave Futebol Clube
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Jogador Em Foco: Marcelo (Parte 2)

 

A viver um dos melhores momentos da sua carreira profissional, em entrevista ao site oficial, Marcelo contou os pormenores de uma vida dedicada ao futebol e falou da distância fisica a que tem toda a sua familia.

Procurando trabalhar sempre em prol do Clube que o lançou profissionalmente, o central não deixa de sonhar com voos mais altos principalmente quando consolida uma posição de destaque no plantel rioavista.

Não perca a segunda parte da grande entrevista a Marcelo e fique conhecer melhor o craque rioavista!

RAFC: Na tua posição de central temos nomes como Nivaldo, dois nomes já bem conhecidos das defesas. Como tem sido trabalhar com estes jogadores experientes?
Marcelo:
Nós procuramos aprender sempre e eu sendo o mais novo dos defesas tenho que aprender com eles. O Rodriguez já chegou a uma final europeia, o Nivaldo já jogou na Liga Europa e em outros campeonatos e tenho de aprender com eles, procuro aprender a todo o momento. É sempre bom trabalhar com pessoas com mais experiência, então para mim está a ser uma grande aprendizagem está época.

RAFC: O Rio Ave está em quinto lugar, é elogiado por todos. O que tu encontras de diferente nesta equipa Marcelo? Quais são os trunfos que o Rio Ave?
Marcelo:
Acho que começa pelos jogadores e pela disponibilidade dos jogadores, pela qualidade do grupo, temos um grupo muito bom. O processo que vem desde o começo, passando por um processo de aprendizagem e o facto de ser um grupo disponível, que gosta de trabalhar e que está sempre disponível para jogar e treinar… Acho que esse é o segredo do grupo.

RAFC: Obviamente o clube tem como objectivo a manutenção…
Marcelo:
O principal objectivo do Rio Ave no começo da época é a manutenção mas vamos pensando jogo a jogo. A filosofia que temos vindo é a de preparar cada partida com muito cuidado e sempre tendo em conta o adversário, mantendo a nossa identidade.

RAFC: O Rio Ave está também nas meias-finais da Taça da Liga. É uma ambição vossa estar numa final de uma das principais competições portuguesas?
Marcelo:
Sim. Eu entro em todos os jogos sempre para ganhar, às vezes acontecem as derrotas porque nem tudo corre bem, mas eu tenho um desejo muito grande em estar na final da Taça da Liga e tenho vontade de estar lá. Porque não sonhar?

RAFC: Tenho a certeza que esta tem sido uma grande época para ti, mas se olhares para estes meses que já passaram, qual aquele momento que mais recordas? E qual o momento que menos queres recordar?
Marcelo:
O meu melhor momento acho que foi o meu primeiro golo. Foi o meu primeiro ano na 1ª Liga e foi diferente, gostei da sensação (risos). Agora parece que dá mais vontade de marcar (risos). O pior momento acho que foi em Braga, pela derrota e pelo resultado que foi. Fiquei muito triste no dia e senti o grupo um pouco triste, mas o grupo teve de levantar a cabeça.

Marcelo

RAFC: Se te pedisse para caracterizar com central, o que destacarias como pontos fortes?
Marcelo:
Um jogador rápido, bom posicionamento e que dá tudo em campo. Tenho de deixar tudo em campo, se chegar a casa morto não há problema, dou tudo o que posso dar à equipa e ajudar o clube.

RAFC: Passando agora para outro plano, como é o Marcelo fora dos relvados? Tu dentro do relvado és um jogador activo, falas muito com os teus colegas, também estás a crescer e a tornar um patrão da defesa dividindo com os teus colegas. Como é o Marcelo fora dos relvados?
Marcelo
: O Marcelo fora dos relvados é muito tranquilo, é o jogador que mais dorme (risos). Eu gosto de descansar bem. Acaba o treino à tarde vou descansar, às vezes dou uma volta pela praia ou no shopping. Sou muito tranquilo em relação a isso, acho que um jogador precisa de se preservar, precisa de se alimentar bem, dormir bem e precisa de uma vida tranquila. Acho que há um momento para tudo, e agora estou num momento bom e tenho de aproveitar o momento que passo. A vida fora de campo ajuda muito um jogador.

RAFC: Como tem sido o teu suporte familiar Marcelo? Estás cá sozinho? Tens aqui algumas vezes companhia de familiares, namorada?
Marcelo
: A minha vida familiar é muito difícil. Toda a minha família trabalha lá no Brasil, os meus irmãos trabalham e é difícil para mim estar longe e sozinho. Normalmente fico um ano sozinho sem ver a minha família e agora fui ao Brasil cinco dias, mas foi muito rápido, não deu para fazer quase nada. Eu namoro, mas ela também estuda e é difícil a gente se ver.

RAFC: Sentes muito a falta da família? É um assunto que te emociona…
Marcelo:
Às vezes sofro bastante, dava tudo para ter a minha família por perto… mas sei que não é possível, a vida de atleta é muito difícil em relação a isso, temos de abrir mão de muitas coisas. Foi este o caminho que escolhi e agora tenho de ir à luta.

RAFC: No dia deste golo, falaste com tua família? Costumas falar habitualmente?
Marcelo:
No final do jogo quando peguei no telemóvel já tinha mensagens da família e amigos do Brasil que acompanham os jogos quando dá na televisão ou então pela Internet. Nesse momento tenho a sensação de missão cumprida e feliz, porque afinal não estou aqui só por mim, estou aqui para ajudar a minha família.

RAFC: Seria então a fase ideal para abraçares voos mais altos?
Marcelo:
Eu penso que seria o ideal para fechar uma época qiue tem sido extraordinária. Primeiro tenho de pensar no Rio Ave FC, fazer um bom campeonato e dar continuidade ao bom trabalho, mas no final da época gostava sim de abraçar voos mais altos e ajudar quem sempre me ajudou, nomeadamente o próprio Rio Ave FC. Com isto ajudaria muito a melhorar a minha vida familiar e profissional. se surgir porque não?

RAFC: Para terminar Marcelo, que mensagem gostaria de deixar aos adeptos do Rio Ave?  A todos os que apoiam a equipa o que gostavas de dizer?
Marcelo:
Acreditem no grupo, que venham apoiar a equipa sempre. Sabemos que Portugal passa um momento difícil, que muita gente não tem recursos financeiros para assistir aos jogos, mas acredito que pela fase que estamos a viver  vale a pena fazer um esforço e vir aqui ao estádio. Ajuda bastante para quem está dentro de campo ver a bancada cheia, por isso, queria pedir que venham ao estádio e que ajude o clube da cidade. Há sempre um grupo que vai ver os jogos fora e em casa, mas acredito que tenha mais gente que possa vir ao estádio.