Orgulhosos pelo trabalho feito.

O Rio Ave deu por termina a participação na Taça da Liga, mas não sem antes ameaçar o Benfica, numa final que podia cair para os dois lados. O Estádio Municipal de Leiria esgotou a lotação, mas apesar da maioria benfiquista, os 2000 vila-condenses que se deslocaram da Foz do Ave até à Cidade do Lis eram audíveis no relvado.

A partida arrancou com o Benfica a querer controlar a posse de bola, mas sem sair do seu meio campo defensivo e da primeira parte há um lance que fica na retina, o grande remate de Pedro Santos, que tinha tudo para abrir o marcador a favor do Rio Ave não fosse a defesa, “de outro mundo” feita por Oblak.

Antes disso já Ukra tinha testado a defesa encarnada, e ao remate de Pedro Santos seguiram-se vários cantos em que a equipa criou perigo junto da baliza encarnada. Os primeiros 10 minutos foram totalmente verde e brancos com o Benfica a dominar os dez minutos seguintes, mas sem criar a mesma quantidade de lances perigosos.

O jogo dividia-se até aqui em períodos de 10 minutos de domínio de cada uma das equipas e assim continuou, o Rio Ave dominou dos 20 até à meia hora, com mais quatro cantos e a irreverência de Ukra e Pedro Santos nas alas.  Passada a meia hora, o Benfica voltou a subir no jogo e aos 41 minutos cehgou ao golo através de Rodrigo, que aproveitou a marcação de um canto para rematar à baliza.

O intervalo não chegou sem que o Rio Ave voltasse a fazer tremer os adeptos da equipa da Luz, Ukra arrancou na esquerda, flectiu para o meio e tirou um pontapé que só parou nas mãos de Oblak, que teve dificuldade em agarrar a bola.

Ao intervalo a equipa sentia que o jogo ainda estava ao seu alcance e partiu para a segunda parte com a certeza de que podia disputar o resultado. Essa vontade notou-se logo no primeiro minuto com Hassan a obrigar o guarda-redes encarnado a sair de entre os postes.

Os minutos seguintes foram mais favoráveis ao Benfica que conseguiu criar algumas oportunidades de perigo, mas sempre a ser travado com eficácia e simplicidade pela defesa vila-condense.

O Rio Ave passou também por um momento em que dominou a partida, mas acabou por sofrer o segundo golo, novamente de bola parada. Luisão foi o autor do cabeceamento que estabeleceu o resultado final.

O final da partida aproximava-se, a equipa do Rio Ave ainda tentou um último esforço, mas já não foi possível mudar o resultado. No final reinava o sentimento de que o resultado podia ser outro.

Em conferência de imprensa, Nuno Espírito Santo afirmou que “fizemos um grande trabalho. Sabíamos que íamos defrontar uma grande equipa, demos uma boa resposta e sinto-me muito orgulhoso com o nosso trabalho”.