Os vilacondenses entraram em campo com a garra que caracteriza a equipa e foi superior aos canarinhos durante os primeiros minutos. A equipa gozou de um livre perigoso, batido por Ukra e de uma arrancada de Pedro Santos que terminou com um remate ao lado da baliza adversária.
O ímpeto inicial foi combatido pelo Estoril e as duas equipas equilibraram-se durante o restante tempo da primeira parte. Com o jogo a ser muito disputado no meio campo, os de amarelo só chegaram à baliza do Rio Ave de bola parada.
Antes do final da primeira parte, depois de dois lances, um para cada equipa, que levaram perigo às balizas adversárias, Ukra tirou as medidas à baliza, mas acertou com o poste, num remate que levava selo de golo.
Ao intervalo, debatia-se uma partida muito disputada, com bons lances de parte a parte, no entanto foi a equipa do Rio Ave que esteve mais perto de fazer o golo.
Na segunda parte as equipas voltaram a entrar com muita vontade de vencer o jogo, e foram os da casa que tomaram a iniciativa, o Estoril procurou jogar mais à frente no terreno, mas o Rio Ave aproveitava muito bem as subidas para criar perigo junto da baliza de Vagner. Hassan e Ukra foram os jogadores mais irrequietos.
Aos 65 minutos Nuno Espírito Santo resolveu mexer na equipa e fê-lo em dose dupla, o técnico tirou Luís Gustavo e Braga para pôr Filipe Augusto e Diego Lopes em campo. Com o refrescar do meio campo a equipa do Rio Ave voltou a subir no terreno e durante alguns minutos a bola não chegou ao último terço de nenhuma das equipas.
Depois de alguns minutos de muita luta entre as duas equipas, o Rio Ave ganhou um canto, Pedro Santos bateu, Tarantini desviou para a cabeça de Hassan e o faraó cabeceou para o fundo da baliza adversária. Estava feito o 1-0 para o Rio Ave, com um golo muito celebrado por Hassan e pelos companheiros.
No lance seguinte, o Estoril conquistou uma grande penalidade muito contestada pelo banco e adeptos rioavista. Na cobrança, Ventura, que hoje ocupou a baliza do Rio Ave, percebeu para onde João Pedro Galvão ia rematar, lançou-se e defendeu o remate do canarinho. Justiça, diziam os adeptos vilacondenses.
Até ao final do jogo, a equipa do Estoril correu atrás do resultados, mas sem sucesso, a juventude do Rio Ave encheu-se de experiência, a equipa controlou o jogo, a posse de bola e ainda esteve perto de matar o jogo por Pedro Santos, que viu Vagner negar-lhe a festa.
No fim, Nuno Espírito Santo, afirmou que se tratou de uma vitória com mérito, num bom teste para nós.