O médio do Rio Ave FC começou o seu projecto em 2019.
Percebendo as grandes necessidades de várias organizações e instituições de acolhimento da Guiné-Bissau, Pelé pôs mãos à obra e, juntamente com vários outros atletas, começou a fazer chegar ajuda.
“Não sou o único a ajudar a estas causas. São vários jogadores e a seleção da Guiné-Bissau praticamente toda”, reforçou o atleta, explicando que contribuem essencialmente com alimentos e produtos de higiene.
Pelé nasceu no Cacém e a sua carreira já o levou a passar por França e Inglaterra, mas o seu coração está na Guiné, junto daqueles que mais precisam. O jogador explica que a maior parte das crianças são orfãs ou foram abandonadas pelos pais. ” Ver crianças da idade do meu filho a passar por essa situação deixa-me com um sentimento de mágoa e tristeza porque nenhuma daquelas crianças escolheu estar naquela situação”.
Reconhece que a ajuda que vão dando faz muita diferença, até porque “os apoios para estas instituições são muito poucos”, mas salienata a importância daquilo que não pode ser comprado.”O importante é eles sentirem o carinho e o afecto por parte das pessoas que os rodeiam, porque na verdade essas pessoas são a família deles”.
Em 2020 Pelé foi eleito um dos 100 jovens mais influentes da lusofonia, distinção atribuida pela Academia NeoAfricana, também relacionada com o papel social que o atleta tem vindo a desempenhar.