De uma forma geral, eu diria que foram dois meses de aprendizagem e de adaptação. Para o provedor, para os adeptos e até para o Clube.
De aprendizagem, porque se trata de uma figura nova no nosso Clube e ainda muito rara noutros clubes (que, aliás, e em vários casos, limitam a intervenção do provedor aos sócios). Para que serve ou que benefícios vai trazer são perguntas que vão demorar a ser respondidas.
De adaptação, porque, criada a ‘instituição’, é preciso perceber como se enquadra no contexto global que é o Rio Ave FC, como pode intervir e em que áreas, por exemplo.
Feita esta introdução, os diversos contactos realizados junto do provedor – todos via email – centraram-se em cinco áreas:
– pagamento das quotas via site (assunto que, entretanto ficou resolvido);
– condições para os sócios assistirem aos jogos na bancada;
– transmissão de jogos (futsal, equipa B, etc) no site do Clube;
– utilização futura da sede;
– opções do Clube nas redes sociais (Twitter);
Em todos os casos a Direção respondeu prontamente. Em alguns casos, as respostas não terão agradado completamente aos adeptos que nos contactaram (ou ao provedor, que em certos casos juntou a sua própria opinião), mas a verdade é que vivemos tempos diferentes, incertos e transitórios, que obrigam a pensar bem as opções.
Neste capítulo em concreto, o provedor faz suas as palavras do adepto que pediu que alguns jogos fossem transmitidos via Internet, precisamente pela impossibilidade de sair de casa.
Um outro tema ocupou o provedor, face a um conjunto significativo de ‘alertas’ que surgiram no Facebook: a alegada censura a comentários no Facebook oficial do Rio Ave FC. A propósito, o provedor emitiu uma posição pública, que se pode resumir nestes dois pontos: comentários com insultos são inaceitáveis (sejam eles apagados ou não pelo próprio algoritmo do Facebook); nada justifica que comentários sejam apagados, só porque são críticos ou negativos. Este é um tema especialmente sensível para o provedor, que recomendou à Direção que preparasse e divulgasse um ‘manual de utilização de redes sociais’, no sentido de trazer mais transparência ao processo de comunicação mútuo.
Dois meses depois, o provedor continua a aprender e a adaptar-se, ciente de que a ‘instituição’ precisa de mais visibilidade, não apenas no sentido do reconhecimento da sua existência, como das áreas de intervenção em que pode ajudar e que não se limitam àquelas que até hoje foram solicitadas.
Provedor, adeptos e Clube têm a palavra.
João Paulo Meneses
Provedor do Adepto do Rio Ave FC