Na edição deste domingo do jornal O JOGO foi possível ficar a conhecer melhor de que forma é que o campeão europeu tem vivido esta fase da sua vida.
Longe dos relvados portugueses desde 2017, Adrien Silva regressou a terras lusas para representar o Rio Ave FC, tendo em cima da mesa outras opções no campeonato francês e turco. O projeto do clube vilacondense agradou o médio e, aliado ao facto de querer muito regressar ao seu país, não sobrou espaço para dúvidas. No entanto, o jogador do Rio Ave FC embarcou nesta aventura sem a sua família, que só regressa em junho. “Os nossos miúdos tinham que acabar a escola e tomamos essa decisão para que tivessem estabilidade”, explicou e garantiu que não é uma experiência agradável, “mas faz parte das escolhas que temos de fazer enquanto profissionais”.
Depois de estar mais de seis meses sem jogar, encontrou no Rio Ave FC todas as condições para um regresso feliz. “Confirmei que há no clube um grande profissionalismo e vontade de melhorar a cada dia, pensando como um grande”, afirmou e explicou que “é sempre mais complicado apanhar um comboio em andamento”, mas garante que com a ajuda de todos integrou-se muito rapidamente e conseguiu aceitar a carga máxima pretendida mais cedo do que era esperado.
Desde que chegou a Vila do Conde reconhece uma evolução grande na equipa e, por pouco, ainda não conseguiu dar um passo maior para que haja uma maior tranquilidade. “A equipa merecia muito mais do que o que tem agora”, diz o médio, elogiando também o trabalho desenvolvido por Luís Freire numa situação muito difícil para o Rio Ave FC, sem poder inscrever jogadores.
Sobre o futuro, Adrien Silva não gosta de perspetivar as coisas a longo prazo, mas reconhece em si mesmo um certo perfil para poder vir a ser treinador um dia. “Veremos o que o futuro nos reserva”, atirou.