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Estádio do Rio Ave Futebol Clube
Rua Dom Sancho I
4480-876 Vila do Conde

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Rio Ave Store Estádio
Morada:
Rua D.Sancho I – Estádio do Rio Ave Futebol Clube
Horário:
9h30 às 12h30 e das 15h às 19h (terça feira a sexta feira)
10h à 13h e das 15h às 18h30 (sábado)

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Erros capitais e decisivos no empate em Barcelos

A turma vilacondense rumou a Barcelos para disputar a 11ª jornada da Liga Portugal Betclic. Depois de uma vitória caseira que quebrou um ciclo complicado, o Rio Ave FC recuperou a confiança que estava a faltar e seguiu para este desafio com fome de pontos. A acompanhar esta vontade, estavam também os cerca de 600 adeptos rioavistas que marcaram presença fazendo-se ouvir do início ao fim. O setor visitante foi invadido por uma verdadeira onda verde!

Logo aos 5′, Costinha deixou Andrew em sentido, ao finalizar um passe de Boateng, que o guardião conseguiu defender.

Aos 25′, o avançado ganês, no espaço de alguns segundos faz bis na tentativa de golo, mas o guarda-redes gilista estava atento nas duas situações. Pouco depois, aos 27′, passe de calcanhar de Ventura para Fábio Ronaldo que rematou à malha lateral. No início desta jogada, a equipa pediu penálti por mão de Né Lopes, mas o árbitro mandou seguir. Decisão que custa compreender, uma vez que o defesa gilista, de braço aberto, aumenta a sua volumetria corporal. Ainda que a bola ressalte no tronco, as regras são claras ao não terem o ressalto como critério de análise a partir do momento em que o jogador abre ostensivamente o braço e com isso impede o normal percurso da bola.

O Rio Ave FC estava a conseguir deixar bem clara a sua intenção. A formação vilacondense foi para o intervalo com mais tentativas de golo e remates à baliza. O foco para a segunda metade da partida era concretizar as intenções.

Os pupilos de Luís Freire voltaram a entrar bem na partida. Aos 53′, a equipa promoveu uma saída rápida, com Costinha a cruzar para a grande área, mas acabou por ver a sua tentativa interrompida pelo corte de Né Lopes.

Três minutos depois, é assinalado um livre para o Rio Ave FC. Boateng tentou finalizar de cabeça e, embora Andrew tenha conseguido defender, a bola acabou por sobrar para Nóbrega que não desperdiçou e inaugurou o marcador. Estava a feito o 0-1. Bruno Ventura ainda tentou dilatar o resultado aos 60′, mas o remate acabou por sair à figura.

O Gil Vicente FC, apesar de não estar a conseguir produzir tantas oportunidades como o seu adversário, conseguiu chegar ao empate, aos 66′, depois dum remate indefensável de Miguel.

O grupo vilacondense continuou focado na baliza do Gil Vicente FC e prova disso é que analisando as estatísticas finais, o Rio Ave FC rematou o dobro de vezes do seu oponente.

Aos 79′, surgia uma boa oportunidade para o Rio Ave FC se colocar em vantagem no marcador, com Boateng a receber um belo passe de trivela de Bruno Ventura, que o isolou, mas antes de conseguir rematar, é intercetado por Rúben Fernandes. O conjunto vilacondense fica, mais uma vez, a pedir penálti, mas o árbitro voltou a mandar jogar. Um minuto depois, Bruno Ventura fez um bom trabalho do lado esquerdo, cruzou rasteiro para Guga que não conseguiu encostar para a baliza e fez a bola passar por cima.

Se por um lado, o Rio Ave FC estava a produzir o máximo de oportunidades possíveis, é preciso não esquecer o papel fundamental de Jhonatan que, aos 85′, fez uma defesa monumental, negando uma possível vantagem da equipa da casa.

Aos 86′, fica mais um penálti por assinalar depois de Boateng ser pontapeado na área. Incompreensível como nem o árbitro de campo, Miguel Nogueira, nem o VAR, Rui Costa, assinalaram.

Já no período de descontos, Hernâni tentou finalizar a assistência de Boateng, mas acabou por ver a bola passar por cima da baliza de Andrew.

No fim da partida, na flash interview, Luís Freire salientou o enorme orgulho que tem nos seus jogadores e frisou: “Não viemos à procura do pontinho. Viemos à procura de chegar à baliza adversária”. Disso não restam dúvidas e os números falam por si. O técnico falou da dificuldade em compreender o facto de terem ficado duas grandes penalidades por assinalar e acrescentou ainda que este jogo “foi uma demonstração de força da nossa equipa”.

A Presidente do Rio Ave FC esteve ao lado do treinador Luís Freire, na Sala de Imprensa, proferindo declaração inicial acerca das incidências de arbitragem que marcaram decisivamente a partida.

Para Alexandrina Cruz, “a arbitragem não pode ser o foco de um jogo. Todos têm de procurar ser competentes”, lembrando “um dia menos bom” da equipa de arbitragem liderada por Miguel Nogueira e pelo VAR, Rui Costa, apontando “duas grandes penalidades claras por assinalar a favor do Rio Ave FC”.

Jogo no Estádio Cidade de Barcelos
Árbitro: Miguel Nogueira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Nóbrega (56′) e Miguel (66′)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Nóbrega (27′) e Tiba (66′).

Gil Vicente FC 1
Andrew, Zé Carlos, Né Lopes, Rúben Fernandes, Kiko, Tiba, Dominguez, Fujimoto, Martim Neto, Murilo e Baturina.
Substituições: Martim Neto por Tidjany Toure (61′), Baturina por Miguel (61′), Kiko por Buta (71′), Fujimoto por Roan (81′), Zé Carlos por Thomas Lopes (81′).
Suplentes não utilizados: Vinicius, Marlon, Mory Gbane e Felipe Silva.
Treinador: Vítor Campelos

Rio Ave FC 1
Jhonatan, Costinha, Josué, Santos, Miguel Nóbrega, Fábio Ronaldo, Amine, Guga, Ventura, Boateng e André Pereira
Substituições: André Pereira por Hernâni (71′), Ventura por Zé Manuel (81′), Fábio Ronaldo por Ukra (90+2′) e Guga por Vítor Gomes (90+2′).
Suplentes não utilizados: Magrão, Patrick William, Ruiz, João Graça e Pantalon.
Treinador: Luís Freire