Uma eliminação difícil de digerir

A 3ª eliminatória da Taça de Portugal levou o Rio Ave FC e, claro, os seus leais adeptos, até Tábua para defrontar o FC Oliveira do Hospital.

Tal como o capitão da turma vilacondense disse na antevisão, é verdade que o Rio Ave FC partia como favorito, mas os jogos da Taça de Portugal são conhecidos pelas suas surpresas e, portanto, este era um jogo de dificuldade elevada em que era fundamental não desvalorizar o adversário.

Qual vidente, a verdade ´´é que este jogo foi um murro no estômago para a tripulação rioavista. 

O FC Oliveira do Hospital, à semelhança do que têm feito as outras equipas da Liga 3, aproveitou ao máximo a oportunidade para mostrar o seu valor: a dificultar as tentativas da equipa visitante chegar às redes de Alexandre Verdade e a aproveitar todas as oportunidades para criar perigo à linha defensiva do Rio Ave FC.

Aos 25′, Ruiz recebeu de João Ferreira e inaugura o marcador.

Antes de terminar a primeira parte, Wilson Kenidy ainda atirou à malha lateral.

Na segunda parte, a formação da casa entrou decidida a chegar ao empate.

Apesar dos avisos de Fábio Ronaldo e Hernâni – o primeiro entrou na área para cruzar, mas a bola pareceu ser desviada pelo braço de um defesa do FC Oliveira do Hospital, e o segundo rematou à figura de Alexandre Verdade, sendo que logo de seguida fez nova tentativa, mas a bola passou por cima das redes do guardião da casa – foi Rui Batalha quem conseguiu chegar ao golo, aos 67′.

Aos 72′, depois de Magrão conseguir defender uma primeira abordagem, V´ítor Gomes acabou por fazer falta na área e foi assinalado penálti para o Oliveira do Hospital, que conseguiu concretizar, novamente pelos pés de Rui Batalha.

Aos 76′, o capitão rioavista redime-se ao marcar o golo que repõe a igualdade no marcador.

Sem alterações no resultado, acabou por se esgotar o tempo regulamentar e as equipas viram-se forçadas a dar o tudo por tudo para resolver tudo no prolongamento.

Depois de uma primeira parte equilibrada e sem oportunidades flagrantes de golo, no segundo tempo o Rio Ave FC ainda viu um golo de Boateng anulado por fora de jogo, mas foi a formação da casa que conseguiu chegar à vantagem, aos 115′, pelos pés de Patrick. 

Um sabor amargo e difícil de digerir, mas o foco continua inquestionavelmente no campeonato, onde mora o grande objectivo da época. 

Jogo no Estádio Municipal de Tábua
Árbitro: Luís Godinho
Ao intervalo: 0-1
Marcador: Ruiz (25′), Rui Batalha (67′ e 72′ g.p.), Vítor Gomes (76′), Patrick (115′)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Nóbrega (27′), Pedro Romano (35′), Josué (38′), Bruno Carvalho (42′), Patrick William (53′), Fábio Ronaldo (58′), Vítor Gomes (72′), Ruiz (74′), Pantalon (98′), Patrick (98′), António Alves (101′), Yaya Bamba (104′), Pedro Amaral (104′) e Pablo Gabriel (108′).

FC Oliveira do Hospital 2 (3 após prolongamento)
Alexandre Verdade, Pedro Romano, Bruno Carvalho, Daffe, Rui Batalha, Wilson Kenidy, André Freitas, Miguel Rodrigues, Yaya Bamba, Diogo Castro e António Alves.
Substituições: Bruno Carvalho por Patrick (66′), Pedro Romano por André Fontes (66′), Daffe por Sibu (88′), Wilson Kenidy por Ibrahim (91′ pro.), Rui Batalha por Pablo (102′ pro.), André Freitas por Samuel Toscas (106′ pro.)
Suplentes não utilizados: José Chastre, Nene e André Salvador.
Treinador: Nuno Pedro

Rio Ave FC 2 (2 após prolongamento)
Magrão, Nóbrega, Patrick William, Guga, Vítor Gomes, Ruiz, João Ferreira, Ukra, Josué, Pedro Amaral e Fábio Ronaldo.
Substituições: Miguel Nóbrega por Pantalon (60′), Ukra por Hernâni (60′), Fábio Ronaldo por Boateng (75′), João Ferreira por Costinha (75′) Josué por Paulo Vítor (75′), Patrick William por Samaris (91′ pro.)
Suplentes não utilizados: Jhonatan, Amine e João Graça.
Treinador: Luís Freire