Empate amargo e com sabor a revolta

A postura do Rio Ave FC tem sido de cultura desportiva, de serenidade e de promoção do fair play. No fundo tentamos trazer para o campo a alegria do trabalho semanal e os frutos têm surgido, ainda que espantem os mais cépticos.

Encarar um empate ou uma derrota, por si só, é custoso por não fazer parte da filosofia de ambição da equipa. Mais custa quando se termina um jogo com sabor a injustiça e a “revolta” pelos factos que não controlamos.

O Nacional da Madeira provou em campo que tem uma equipa de valor deixando a prova daquilo que o treinador José Gomes havia dito na antevisão ao adivinhar um adversário complicado.

Mas o Rio Ave FC teve o domínio do jogo, dispôs de diversas oportunidades e sofreu o primeiro golo dos insulares num lance de infortúnio para os nossos.

Diego havia marcado primeiro e Vinícius faria o 2-1, antes do final da primeira parte.

Na segunda metade….

Vinicius faria o 3-1, antes da grande penalidade assinalada a Nadjack que reduzia para 3-2. Já na recta final, numa perda de bola da nossa equipa, o Nacional haveria de fazer o 3-3.