Leo Vieira esteve em directo na página de Instagram do “Gazeta Esportiva”, um jornal desportivo online brasileiro.
Falou aos seguidores da página sobre o seu percurso e partilhou as suas opiniões sobre o universo do futebol no Brasil.
Depois de um breve início na Associação Portuguesa Desportiva (clube com sede em São Paulo), fez grande parte da sua formação e do seu percurso profissional no São Paulo. “Eu costumo dizer que o São Paulo foi uma escola, uma faculdade, um douturamento. Cheguei lá com 14 anos e com 16 anos chamaram-me à equipa principal”, contou o guardião brasileiro, que recordou os momentos de glória em que esteve presente, não se esquecendo da oportunidade que teve em privar com jogadores de renome internacional.
Depois de 15 anos de ligação contractual ao São Paulo, Léo Vieira opta por dar outro rumo à sua carreira. “Em 2017 optei por sair para mostrar tudo o que aprendi”, revelando que optou pelo Atlético Paranense, onde garante também ter aprendido imenso.
Quando iniciou a sua ligação ao futebol ainda não sabia que iria ser guarda-redes. “Eu vim para trás. Comecei como “ponta direita”, depois para lateral direito, ainda joguei como defesa, até que percebi que o meu lugar era na baliza. Não só por não ter as habilidades necessárias nos pés, mas porque era uma pessoa que não me importava de me magoar, de me atirar para o chão”, recorda. Para além do futebol, o brasileiro confessa que o basquetebol é outro desporto de que também gosta muito.
A vinda para Portugal coincidiu com um ano atípico em que todo o Mundo está a aprender a lidar com a pandemia do novo coronavírus.
Aquando da sua chegada, Portugal estava numa fase de alguma abertura, retoma das actividades e recomeço do campeonato. “Agora, a pandemia está a evoluir novamente, mas estamos a torcer para que isso passe e esperamos que tudo vote ao normal o mais rápido possível”, desabafa o guarda-redes. Actualmente está focado no Rio Ave FC e na oportunidade que tem pela frente. “Eu sempre tive o sonho de vir para a Europa. Estou muito feliz e empolgado”, frisa e acrescenta que “estou numa boa estrutura, que também está em ascensão e que está bem no campeonato”, conclui o atleta.
Em relação ao futuro adianta que apesar de ter 30 anos, ainda se sente um jovem. “Quero jogar e apoiar a minha equipa”, e garante que não tem preguiça de trabalhar.
“O céu é o limite”, diz Léo Vieira.