Um nulo em Vila do Conde dita o fim da caminhada na Taça. Ao longo dos 90 minutos não conseguimos marcar e por isso prevaleceu o resultado da 1ª mão.
Numa partida animada, perante uma presença massiva de adeptos, faltou o golo da nossa equipa. Tal como faltou o critério do arbitro ao poupar, por 2 vezes, Vukcevic, do Braga, do 2º cartão amarelo. Ou como faltou o discernimento para dar apenas 3 minutos de compensação aos 90 minutos, quando as substituições foram todas feitas na ª2 metade (o regulamento diz que são atribuídos 30 segundos a cada, logo 3 minutos), mas que só o guarda-redes do Braga (que viu amarelo por ter passado o jogo todo a fazer anti-jogo) gastou mais do que esse tempo em defesas ao chão despropositadas e reposições morosas de bola.
Acabou a participação do Rio Ave FC na edição da Taça de Portugal esta época. Pela 3ª vez consecutiva conseguimos a meia final. Tivemos o mérito de voltar a deixar o nome de Vila do Conde como referência no panorama desportivo nacional. Esta é uma empreitada que continuamos a levar em frente, agora no campeonato, mostrando que nada acontece por acaso.
Para trás ficam os jogos e as vitórias com o União de Penacova, Paços de Ferreira, Vitória de Setúbal, Estoril. Só o jogo com o Estoril foi em casa. Fizemos um percurso exemplar e difícil. A meia final com o Braga fica pela margem mínima, 1-0, num golo, fruto de uma grande penalidade em Braga que ditou o vencedor da eliminatória.
Fica o orgulho pelo trabalho realizado, pelo esforço e dedicação.
Fica também a convicção que o nosso caminho continua, rumo aos nossos objectivos e que, para o ano, há mais Taça.