Quando o objectivo era segurar o 5º lugar, a noite não correu como esperado.
Num jogo algo atípico, a nossa equipa até entrou muito bem, a tentar jogar no meio campo adversário.
Antes dos primeiros vinte minutos Kayembe sofre uma carga nas costas, dentro da área, sem que o árbitro assinale falta. Instalou-se um espírito de revolta e alguma desconcentração consequente. Logo depois surge o golo do Estoril, num lance confuso na área do Rio Ave FC. Aumentava o sentimento de injustiça.
Aos 29 minutos, novo lance na área do Estoril, desta vez com Diego a atingir violentamente Tarantini na cara com o braço. Não só o impediu de discutir o lance como foi um registo de conduta violenta. Lance passível de grande penalidade e expulsão para o infractor. Nem o árbitro, nem o auxiliar viram qualquer falta (?!). A cara inchada de Tarantini não foi provocada pela relva ou pela bola… logo….
Perante mais uma situação de injustiça o estado anímico dos jogadores ruiu.
Tal como Cássio o referiu no final da partida: “Pedimos desculpa aos nossos sócios pela exibição, queríamos a vitória e não conseguimos. Mas somo homens. Estamos em campo com tudo, com as emoções à flor da pele. Como acham que se sente um jogador que vê um penalti não ser assinalado a favor, sofrer um golo e logo depois voltar a sofrer outro penalti que não é assinalado??? Não é fácil. Desmotiva”.
Cabeça erguida e já a pensar na próxima jornada, na Madeira, com o Nacional.