Poderíamos estar a noite toda a tentar que a bola não entrava. Assim reza o dito popular do futebol e assim foi esta tarde.
O resultado favorável ao adversário, por 0-1, reveste-se de uma injustiça tremenda face ao que se passou em campo.
Privado de Tarantini e Ukra (poupados depois de terem acusado algum desconforto muscular na véspera do jogo), Pedro Martins chamou Pedro Moreira ao 11 inicial, pedindo à equipa paciência para “furar” a barreira defensiva que previa.
Dito e feito. Durante a primeira parte o Rio Ave FC jogou em apenas uma metade do terreno, defendida por 11 jogadores do Moreirense. O Rio Ave FC fazia circular a bola e procurava uma oportunidade tendo pela frente duas linhas de 5 jogadores adversários e quase sempre a defender já dentro da própria área.
Na segunda metade surge a surpresa. No único lance que a equipa adversária tem consegue fazer o golo. Duplamente penalizador para o Rio Ave FC é o facto do lance ser precedido de falta clara sobre Pedro Moreira (que é atingido pelo adversário) e nada foi assinalado… mesmo que o arbitro, o auxiliar e até o 4º arbitro estivessem bem perto do lance.
Como se tal não bastasse, pouco tempo depois, Krovinovic é carregado nas costas, dentro da área, num lance onde o jogador do Moreirense nem se preocupa em jogar a bola e apenas afastar o nosso jogador. Mais uma vez, com o auxiliar no enfiamento da jogada e o árbitro bem perto do lance nada foi assinalado.
A isto junta-se a exibição do guarda-redes do Moreirense que defendeu tudo o que praticamente foi à sua baliza, assim como optou pela demora na reposição do jogo, tendo visto cartão amarelo por isso mesmo.
Resultado negativo e tremendamente injusto num jogo onde apenas uma equipa procurou a vitória e jogo atacante… tendo sido a que saiu penalizada.
Nota positiva para os nossos adeptos que nos deram toa a força e apoio até ao último segundo, acreditando na equipa e numa reviravolta.
Independentemente do resultado o grupo promete reagir de forma positiva, cumprindo um dia de descanso e regressando ao trabalho já na próxima 3ª feira ao trabalho.
(fotos Agostinho Santos/RAFC)